Secretaria de Saúde prepara implantação de Central de Regulação com objetivo de otimizar atendimentos

Um levantamento da Secretaria de Saúde de Nova Odessa apontou que de cada sete agendamentos feitos em 2016, um paciente faltou. O índice é preocupante, segundo o secretário interino de Saúde Vanderlei Cocato, que afirmou que uma Central de Regulação deve ser instalada para otimizar os atendimentos.

“Tivemos 108.306 agendamentos nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), Ambulatório de Especialidades e para procedimentos realizados no Hospital Municipal em 2016. Deste total, 15.398 pacientes simplesmente não compareceram. São pessoas que estávamos aguardando e que, com a falta, acabaram impedido que outros pacientes fossem atendidos”, explicou.

Segundo Cocato, que também é presidente da Comissão de Avaliação e Mediação criada pelo prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza para realizar um diagnóstico da rede de saúde, situações como esta prejudicam o atendimento da rede. “É claro que imprevistos acontecem, mas identificamos que muitos pacientes não compareceram porque se esqueceram da consulta. Com isso, é necessário remarcar o atendimento, o que gera maior espera”, disse.

O secretário interino afirmou que a Administração já trabalha na implantação de uma Central de Regulação de Consultas e Exames. “Com este projeto, pretendemos otimizar o atendimento e também estreitar os laços com os usuários da saúde em Nova Odessa”, disse.

A Central contará, entre outras coisas, com um serviço para confirmação de consultas e procedimentos. “Estamos verificando se este serviço será feito via telefone ou SMS ou ainda algum outro sistema de lembrete. Queremos reduzir as perdas e oferecer um atendimento de melhor qualidade aos nossos moradores”, ressaltou.

Cocato lembrou que além de reduzir faltas, a Central de Regulação permitirá um controle maior dos atendimentos na rede. “Temos implantado uma série de medidas com o intuito de otimizar os serviços, melhorando nossa estrutura e oferecendo mais conforto aos pacientes. São medidas simples, mas que geram um grande ganho ao paciente e também aos profissionais que atuam na rede”, afirmou.