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Santa Bárbara,07/07/2024

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Não se perca mais tempo

Não se perca mais tempo

Ostrês maiores vilões das mudanças climáticas são o transporte, a energiaestacionária e os resíduos sólidos. O Brasil deveria se valer de sua condiçãode país provido de múltiplas fontes energéticas e trazer dinheiro paraestimular a reativação de sua economia.


Recadosexplícitos não faltam. Fatih Birol, o diretor-executivo da AgênciaInternacional de Energia já afirmou que nosso país é um dos mais promissores emtermos de retorno a investidores internacionais, se levar a sério projetos deenergia renovável.

 

Obiocombustível é algo de que o Brasil pode se desincumbir com facilidade. OProálcool foi um programa exitoso. Mas ainda não exploramos suficientemente aárea da bioenergia, solar e eólica.

 

Esteano e 2025 representam incrível oportunidade para que o Brasil reassuma o seupapel singular na discussão climática, ao oferecer alternativas ao excessivouso do veneno chamado petróleo.


Omundo sabe que terá de abandonar os combustíveis fósseis. Não porque estejamcom seu final já previsto, mas porque eles emitem os fatídicos gases causadoresdo efeito estufa. E este altera substancialmente as condições de existência dequalquer espécie de vida no planeta. Se a humanidade quiser continuar aexistir, terá de adotar outras fontes de energia.


Oetanol deu certo e é uma saída para as exportações. Mas, para isso, é precisoeliminar barreiras burocráticas. O excesso de normatividade, a regulaçãoexagerada, a criação de meandros formalistas e procedimentais afugenta oinvestidor estrangeiro. O ambiente para a exportação precisa ser mais amigávele confiável.

 

Numoutro ângulo, o Brasil precisa reinventar a transmissão de energia, pois distribuidorasque exercem o monopólio podem não atender aos interesses da população, como temocorrido com frequência na maior cidade do hemisfério, São Paulo.


AAcademia deve oferecer estratégias para que o governo assuma protagonismo aooferecer cenário jurídico seguro ao investidor. Ninguém quer arriscar seucapital em país de insegurança jurídica. As dissertações e teses devemcaprichar na elaboração de cenários mais factíveis do que as labirínticastrajetórias hoje impostas a quem quer trazer dinheiro para ajudar odesenvolvimento brasileiro.

 

José Renato Nalini é Reitor daUNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Executivo dasMudanças Climáticas de São Paulo.     





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