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Santa Bárbara,07/07/2024

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Cidade: berço de soluções

Cidade: berço de soluções


Citosempre Franco Montoro, o professor de Introdução à Ciência do Direito daPUC-São Paulo: “Ninguém nasce na União. Nem no Estado. As pessoas nascem nacidade”. E é na cidade que se vive e se morre. O camaronês Achille Mbembe,autor dos livros “Necropolítica” e “Crítica da Razão Negra” afirma: “Nossasvidas estão ligadas a um território. Para viver e existir, é preciso ter os pésem um solo. O território é o cordão umbilical que nos liga à memória e aofuturo”.

  

Éalgo que nos faz refletir. Há questões seríssimas que superam a nossa frágilcapacidade de solucionar. Existir guerra fratricida em pleno século XXI, depoisdos dois horríveis conflitos mundiais do século passado é algo aterrador. Mashá questões emergenciais que, embora globais, justificam nossa atuaçãoindividual e cidadã.

 

Umadelas é a gravidade da mudança climática. Enfrentar intensas ondas de calor éalgo que não se incluía em nossas experiências. A ciência e a medicina afirmamque há mais mortes em virtude das elevadas temperaturas do que produzidas poroutras causas. As precipitações pluviométricas excessivas, os vendavais, aimprevisibilidade do tempo, tudo isso é causado por nós mesmos. É a humanidadeque escolheu o caminho da própria extinção, ao não conseguir administrar aemissão dos gases causadores do efeito estufa.

 

Enquantoos líderes mundiais não se conscientizam de que o perigo é muito maior do quese poderia imaginar, enquanto o negacionismo continua a dizer que isso écatastrofismo, os seres humanos de boa vontade têm condições de fazer algumacoisa.

 

Omunicípio é responsável pelos resíduos sólidos, pela excessiva tonelagem dodescarte de material que deveria ter outro destino. Então, é urgente educar apopulação para poupar, não desperdiçar, reciclar e destinar o descarte para asua futura utilização.

 

Ocupartoda área urbana ainda não edificada para o plantio de vegetação que atenua atemperatura. Recuperar córregos e riachos. Plantar mais árvores. E incentivar ajuventude a criar alternativas. Os moços já nascem com chips e sabem conceberstartups que dão respostas aos problemas que a minha geração não conseguiu. É acidade o ninho em que devem ser acalentados os passos para um novo pacto entrea humanidade e a natureza. Sem isso, os prenúncios não são os melhores.

 

José Renato Nalini é Reitor daUNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Executivo dasMudanças Climáticas de São Paulo.  





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