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Santa Bárbara,16/09/2024

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Agro diz presente!

Agro diz presente!


Algumasmentalidades tacanhas costumam antagonizar o agronegócio e a tutela ambiental.Tolice! O agricultor de verdade sabe que a natureza é a maior aliada doplantio, da lavoura produtiva e rentável. A agricultura depende das chuvas.Depende da água. Depende do clima.

 

Porisso é animador verificar que durante a Agrishow, realizada em Ribeirão Pretono início do mês de maio, houve espaço para as tecnologias limpas. Em lugar dovenenoso óleo diesel, é preciso servir-se de máquinas mais econômicas e que nãopoluam. Por isso é que o etanol, a melhor e mais doce jabuticaba tupiniquim,está por cima.

 

Alémdo etanol, motores movidos a biometano são benvindos. O motor a etanol para aagricultura tropical é a alternativa mais barata e mais eficaz para reduzir aemissão dos gases do efeito-estufa. O etanol também serve para o funcionamentode um gerador, com potência semelhante à versão a diesel. Também há tratoreselétricos, movidos a gás, ambos com zero emissão de dióxido de carbono.

 

Avantagem dos veículos elétricos, alimentados exclusivamente por bateria, é nãopoluir e reduzir mais de 90% de ruídos. Há também trator movido por biometano,produzido a partir de resíduos orgânicos. A solução é também vantajosa para oambiente, pois diminui em 80% as nefastas emissões. A indústria que produz veículospara a agricultura já ingressou no futuro, pois garante conectividade,autonomia, inteligência artificial e matriz energética sustentável.

 

OBrasil pode ocupar a dianteira na oferta de combustíveis não poluentes, como oetanol, o biometano, o gás natural, o hidrogênio, o biogás e até o óleo vegetalhidrogenado. Além disso, a energia fotovoltaica é outra enorme porta deoportunidades.


Émuito importante que a Academia, a Universidade, o setor educacional incentivea pesquisa de seus cursistas, para que produzam soluções que favoreçam o campoe mostrem que o plantio e a produção de alimentos é missão salvífica de umahumanidade que é faminta, mas que não pode ficar submissa a uma terrívelescolha: morrer de inanição ou envenenada pelos gases causadores doefeito-estufa.

 

Ajuventude que já nasce com chip e convive com os algoritmos terá soluções queminha geração não encontrou, ou não quis encontrar. É a nossa esperança! A boanotícia é a de que o agro diz presente à preocupação com as mudançasclimáticas.


José Renato Nalini é Reitor da UNIREGISTRAL,docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Executivo das MudançasClimáticas de São Paulo





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