Pais de Boas Obras
Dia dos Pais! Nossopensamento se eleva em primeiro lugar ao Pai de todos, o Celestial, que gerou nossos pais efez igualmente de nós pais. Alguns argumentam: “E como ficam os homens que não têm filhos?”
Já expliquei que pai também é aquele quefaz nascer Boas Obras — como que suas filhas —, o que levanta indispensáveisconstruções espirituais e sociais — como que seus filhos. Grandes figuras dahumanidade não foram genitores no sentido literal da palavra, contudo trouxeramà Terra filhos livros, descobertas científicas e desbravamentos filosóficos,morais, políticos, religiosos. São admiráveis descendentes que beneficiammultidões, geração após geração.
Aos pais de filhos espirituais, carnais,do coração, morais, sociais, o reconhecimento fraterno da Legião da BoaVontade.
Oraçãodedicada aos pais
Vamos elevar o nosso pensamento a Deus,ao Pai Celestial. Pedir a Ele a proteção para os pais terrenos. Na dor, nosofrimento, na guerra, a primeira invocação que se ouve por parte dos quepadecem é o nome daqueles que os geraram. Agora, vamos orar a Prece Ecumênicade Jesus, a Oração do Senhor deste planeta, que se encontra no Seu Evangelho,segundo Mateus, 6:9 a 13.
“Pai Nosso, que estais no Céu, santificadoseja o Vosso nome. Venha a nós o Vosso Reino. Seja feita a Vossa Vontade, assimna Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje. Perdoai as nossasofensas, assim como nós perdoarmos aos nossos ofensores. E não nos deixeis cairem tentação, mas livrai-nos do mal, porque Vosso é o Reino, e o Poder, e aGlória para sempre. Amém!”
Osentido da liberdade verdadeira
“Opão nosso de cada dia dai-nos hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim como nósperdoarmos aos nossos ofensores.”
Fosse essa a súplica permanente do mundoe muita coisa se transformaria. Porque, para começar, estaríamos pedindo aoCriador o pão espiritual, a fortaleza para a nossa mente, o sentido daliberdade verdadeira, a independência de julgamento, que só pode vir pelaceleste inspiração. Se o corpo precisa do alimento material, o Espíritonecessita do pão da liberdade.
Mas o que é a liberdade? As mãos livrespara fazer mal ao semelhante? Para infamar, para caluniar, uma comunidade, umafamília? Não! Isso seria o mal estabelecido. A liberdade tem de ser iluminadapelo coração que ama, respeitando-se a Justiça que provém de Deus. Isso é que émoral, justo! Todavia, para que essa concepção possa, na verdade, viger,edificando um país, temos de procurar a compreensão do que seja realmente a LeiDivina.
Urge nos conscientizarmos de que o AmorFraterno é também Justiça, não condescendência com o erro. Alguém podeperguntar: “Mas o que está certo e oque está errado?”
O que causa prejuízo e dor não pode estarcorreto. O desequilíbrio da humanidade vem muito disso.
Jesuscomo paradigma
Salve o Dia dos Pais, o Dia das Mães, dosAvós! Salve, Jesus! Às crianças e aos jovens do Brasil e do exterior, a nossasaudação!
José de Paiva Netto ― Jornalista,radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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