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Santa Bárbara,21/11/2024

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Sociedade

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O conceito desociedade diminuiu do ponto de vista egoístico. No passado recente, nossaspropriedades eram cercadas por muros altos, inclusive construiu-se um centro depoder com espelhos d’água para demarcar limites de concentrações como é o casono Distrito Federal. Houve preocupação das milhas marítimas serem aumentadas eespaço aéreo foi demarcado possibilitando ser fechado quando necessário. Demonstraçãode luto tinha vestimenta impactante e existia até a denominação de “lutofechado”, com contratação das chamadas “carpideiras”, o que hoje nem se falamais. Sintonizar FM era difícil em razão de serem poucas as estações, e as maislongínquas eram ouvidas apenas em ondas curtas. No campo televisivo antenaseram monstruosas e colocadas a grandes alturas e as que ficavam mais distantesdas emissoras dependiam do clima para captar a melhor propagação das ondaseletromagnéticas.

Mantínhamos relacionamentoharmônico com nosso vizinho mas não admitíamos que este pregasse sequer um preguinhoem nosso muro, e as disputas por terras e espaços urbanos eram ferrenhas, queacabavam até em morte.

Com o tempoconcluímos que muitas coisas já não existem razão de ser. Hoje compartilhamosnão só na internet, mas também transplantes, e sintonizamos a rádio quequeremos pela web, e imagens televisivas não encontram fronteiras independendodos fenômenos meteorológicos.

A preocupaçãopassou a ser com a sobrevivência do Planeta, chegando ao ponto de olharmos parao terreno do vizinho para ver se ele está o cuidando devidamente, pois omosquito que ele cria pode nos matar, pois com a globalização as epidemias deum extremo não demoram muito a chegar ao outro extremo.

Planetas emquantidade superior a 1000 já foram identificados pela NASA fora do nossosistema solar, e foguete agora tem marcha à ré.

Resta agoralutarmos para atingirmos uma evolução moral condizente, possibilitando estarmosmelhores para quando aqui chegarem habitantes de outros Orbes, o que acontecerácertamente, e teremos de abandonar de vez o egoísmo, este mal que corrói a Almae nos transforma numa ilha, incapaz de olhar nosso próximo como irmão, como oMestre nos exemplificou.

Nilton Moreira é inspetor de polícia e escreve semanalmente para o portal Região Hoje





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