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Santa Bárbara,21/02/2025

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José de Paiva Netto

75 anos de Fraternidade Ecumênica

Imagem divulgação
75 anos de Fraternidade Ecumênica José de Paiva Netto - jornalista, radialista e escritor


 

Ao raiar de 2025, a fraterníssima Legiãoda Boa Vontade completa 75 anos de profícua existência. Mais de sete décadas aolado do povo, ajudando-o a suplantar as mais árduas pelejas da vida. Nascida nacidade do Rio de Janeiro, em 1o de janeiro (Dia da Paz eda Confraternização Universal) de 1950, pela genialidade do saudoso jornalista, radialista e poeta AlziroZarur (1914-1979), a LBV tem como logomarca um coração azul, entrelaçadopor 34 elos – referência ao número do versículo do capítulo 13 do Evangelhode Jesus, segundo João: “Amai-voscomo Eu vos amei”. Nela ainda se lê o Cântico dos Anjos aos pastoresno campo, quando do nascimento do Salvador dos Povos: “Paz na Terra aos homens de Boa Vontade”  (Boa Nova, segundoLucas, 2:14). É o símbolo maiorde sua atuação solidária e ecumênica, quer dizer, universal.


A comemoração dessa data deu-se graças à Proteção Divina e aoapoio popular. Vem deles a força motriz que levou a Instituição, no Natal de 2024 acumprir o desafio, lançadopor ela mesma, de distribuir, em todo o Brasil, mais de 40 mil cestas dealimentos. Isso sem contar os seus serviços e programas socioeducacionais,pautados pela Pedagogia do Afeto (direcionada para crianças de até 10 anos) epela Pedagogia do Cidadão Ecumênico, que asseguram diariamente um padrão dequalidade nas ações voltadas aos adolescentes, jovens, adultos e idososatendidos em nossas unidades espalhadas pelo território nacional e também noexterior.


Meus sincerosagradecimentos às Amigas e Amigos de Boa Vontade, colaboradores da Legião daBoa Vontade, por contribuírem para a realização de mais um Natal sem fome paraas camadas mais sofridas de nossa sociedade. A todos, dedico estas palavras doCristo, em Seu Sermão da Montanha (Santo Evangelho do Cristo, segundo Mateus,5:7):

 

— Bem-aventurados osmisericordiosos, porque eles alcançarão a misericórdia!

 

Aplacar a tempestade

Em Jesus e aCidadania do Espírito (2001), escrevi:

Diante das mais distintas situações, em que a dor e o sofrimentochegam, muitas vezes sem avisar, é imprescindível o gesto solidário dascriaturas em prestar socorro material e, sobretudo, espiritual ao próximo. E,ao lado desse apoio imediato, é preciso alimentar a força da esperança e da FéRealizante, que levam o ser humano a se manter sob a proteção do Pai Celestiale o estimulam a arregaçar as mangas e concretizar suas mais justas súplicas.


Nos desafios da existência, recordemos sempre as palavras deconforto e ânimo renovados de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista,constante do Seu Santo Evangelho, segundo Mateus, 8:23 a 27; Marcos, 4:35 a 41;e Lucas, 8:22 a 25. A seguir, o texto da Boa Nova unificado por Wantuil deFreitas (1895-1974):

 

— Aconteceu que, num daqueles dias, Jesustomou uma barca, acompanhado pelos Seus discípulos; e eis que se levantou nomar tão grande tempestade de vento que as ondas cobriam a barca, enquanto Jesusdormia na popa, sobre um travesseiro. Os discípulos O acordaram aos brados,dizendo: “Salva-nos, Senhor, nós vamos morrer!” E Jesus lhes respondeu: “Porque temeis, homens de pequena fé?” Então, erguendo-se, repreendeu os ventos e omar; e se fez grande bonança. Aterrados e cheios de admiração, os discípulosdiziam uns aos outros: “Afinal, quem é Este, que até o vento e o mar Lheobedecem?”

 

Enfrentar e venceras tormentas

O que tem sido a vida humana, para muitos, a não ser oatravessar de procelas, que devemos vencer, não fugindo delas? Vejamos oexemplo na própria náutica. Durante uma tempestade com vagalhões, o comandanteembica a proa do navio na direção das vagas, se ele, surpreendido pelatormenta, não pôde fugir dela. Não vira para o lado, não dá às vagas os seuscostados. Senão, o barco corre o grave risco de adernar e até submergir. Assim cada um de nós tem de ser. Enfrentaras intempéries do cotidiano com o potente navio que o Celeste Navegador nosoferece, que é o nosso corpo, conduzido pelo Espírito, mesmo quando nossentimos enfermos. Encarar a tempestade e vencê-la, derrubadas as ilusões davida. Porque aí é possível sonhar com um mundo melhor. Iludirmo-nos é que nãopodemos. E, no instante em que otemporal estiver mais forte, a ponto de pensarmos que soçobraremos —ou, o que é pior, acharmos que oCompetente Comandante está distraído, descansando —, tenhamosa certeza de que o Divino Timoneiro não dorme. Jesus sempre se encontravigilante, pronto a orientar a Suatripulação, indicando-lhe novas viagens pelo planeta inteiro, esperando queela mostre a sua capacidade e perseverança.

 

"Por quetemeis, homens de pequena fé?"

Assimilemos o quanto antes essa reprimenda justa de nosso Senhore Mestre, pois, de qualquer forma, nahora certa, Ele vai erguer-se, repreender os ventos e o mar, e far-se-á paz noscorações.

 

Renovação daEsperança

Em As Profecias semMistério (1998)defino o Natal como a expansão da FraternidadeEcumênica, e o Ano-Novo, a renovação da Esperança, cujo resultado dependeráde nossa capacidade de reação, criadores da riqueza ou mantenedores da pobreza,individual e coletiva, espiritual e material. A cada 25 de dezembro e 1o dejaneiro, precisamos, crescentemente, entronizar os ensinamentos do DivinoMestre acima das tradições humanas, por mais respeitáveis e belas que sejam,pois estas não podem substituir o sacrifício Daquele que, há quase dois milanos [estávamos em 1998], entregou Sua vida por Amor a nós. Somos aindacivilização cristã bem distante da ética do Evangelho e do Apocalipse de Jesus,senão como justificar tamanhas atrocidades que se repetem e se multiplicam nomundo?!


Nosso melhor desejo ao querido povo brasileiro e aosestrangeiros de Boa Vontade, em qualquer época do ano, é o de que possamencontrar, sempre mais, o conforto, a sabedoria e a libertação que as lições doEducador Celeste verdadeiramente nos proporcionam para a Eternidade: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assimpodereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Boa Nova do Cristo,segundo João, 13:34 e 35).


Estimadas leitoras, prezados leitores, busquemos, agora esempre, na Espiritualidade Superior o norte de nossa existência. O meu convitesolidário para um Ano Novo de plena Renovação Espiritual é este: Jesus é a Bússola de nossa mais legítimaEsperança. Sem Ele, isto é, a Fé Realizante e a Caridade Divina, viveremosperdidos nos mares procelosos da vida humana.  

 

Joséde Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com

 



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