Nilton Moreira é inspetor de polícia e escreve semanalmente para o portal Região Hoje

Oque leva uma pessoa ser criminosa? A ciência diz que trata-se de desequilíbriocomportamental, e patologias são denominadas de esquizofrenia, serial killer,entre outras.

Vemostodos os dias nos noticiários e em conversas nas rodas de amigos, bares ecafés, a grande violência que assola não só aqui no Brasil, mas pelo mundo.Vidas são ceifadas com requintes de astúcia e crueldade, tendo a Polícia teraté de dar nomes a operações para separar um crime do outro.

Nãobasta pena rigorosa para determinados crimes, ou conotá-los de hediondos, poisquem se determina a cometer certa crueldade não mede as consequências. Aliás, ocriminoso acredita sempre que seu plano é perfeito e que nunca será descoberto,por isso o consuma, mas como diz a música “crimes perfeitos não deixamsuspeitos”.

Masentão o que leva uma pessoa a ser criminosa? Segundo nossa crença ninguém nascepredestinado a cometer crimes. O Pai Celestial jamais criaria alguém paracometer o mal. Se existe o mal é porque existe a ausência do bem, e a maldadesempre aflorou. Como espíritos que já vivemos muitas vidas, trazemos do passadorequintes de crueldade dos quais ainda muitos não conseguiram se desvencilhartotalmente.

Oferecíamos sacrifícios humanos como presente aos deuses, pessoasjogadas às feras, crueldade para com animais, envenenamentos eram costumeiros,emboscadas, execuções na cruz, decapitações, queima em fogueiras, e até hoje emalguns países se utilizam de meios cruéis na aplicação de penas, como injeçãoletal, eletrocussão, fuzilamento, enforcamento.

Mascomo ninguém vem predestinado a cometer crimes, o fazendo por livre espontâneavontade, usando da liberdade de pensar ou como dizemos, do livre arbítrio, ao idealizarqualquer ação criminosa se acerca de espíritos das trevas, que também secomprazem no mal, reforçando a ideia inicial do encarnado.

Porisso que o Mestre nos aconselhou: “vigiai e orai”, objetivando que não venhamospensar no mal e evitemos atrair espíritos perturbadores.

Nilton Moreira é inspetor de polícia e escreve semanalmente para o Portal Região Hoje