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Santa Bárbara,21/02/2025

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José Renato Nalini

Cenários que se vislumbram

Imagem divulgação
Cenários que se vislumbram José Renato Nalini é diretor da Uniregistral, docente da Uninove e secretário da Academia de Letras

Aciência tem alertado a humanidade sobre o maior perigo que a ameaça. É atraumática mudança climática, ora convertida em emergência inafastável. Nofundo, uma questão singela. Sabe-se que o planeta enfrenta fenômenos extremos.Conhece-se a causa: a emissão de gases venenosos, geradores do efeito-estufa.Não se desconhece como interromper o caminho rumo à catástrofe derradeira:descarbonizar o mundo.

 

Nadaobstante, pouco se faz nessa direção. Os maiores emissores continuam aempestear a Terra, como se também não estivessem condenados a perecer, no diaem que a atmosfera for irrespirável.

  

Diantedisso, quais os cenários que se permite vislumbrar?

  

Adesertificação de boa parte do planeta, com a fome e a miséria crescentes. Amultiplicação dos refugiados do clima.

 

Oderretimento das calotas polares, a elevação do nível dos oceanos e a submersãode países insulares, além do desaparecimento de algumas das cidades da orla.

 

Drásticaredução da biodiversidade, com o desaparecimento de espécies, muitas delasainda não completamente conhecidas ou desvendadas pela humanidade insensata.

 

Escassezhídrica em inúmeros lugares, produzindo conflitos cruentos porque as guerrasdeste século 21 serão travadas em torno à falta d’água, o líquido que, aocontrário do petróleo, não pode faltar às espécies vivas, sejam animais, sejamvegetais.

 

Issotudo, sem falar nas novas epidemias que surgirão diante das indizíveisvulnerações ao ambiente, que deixou de ser amistoso, quando um seu integrante –a criatura que se autodenomina racional – passou a maltratá-lo e a hostilizá-lode maneira insana e cruel.

  

Estesos cenários possíveis e lastimáveis, se tudo continuar a ocorrer como hoje:depois de vinte e nove COPs, reuniões da ONU para cuidar do meio ambiente, osacordos não são cumpridos, o petróleo continua em alta, ainda existenegacionismo e quem defenda o desmatamento, o extermínio do futuro e não secomove diante do lamento da natureza.

 

Sevocê não quer que isso se concretize, acione os seus representantes e peça aeles façam valer as recomendações dos cientistas. É possível que ainda seconsiga salvar o projeto humano e garantir vida saudável para as gerações doamanhã.

 

José Renato Nalini é Reitor daUNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Executivo dasMudanças Climáticas de São Paulo.  



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