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Santa Bárbara,30/04/2025

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José Renato Nalini

Aproveitar a COP30

Imagem divulgação
Aproveitar a COP30 José Renato Nalini é diretor da Uniregistral, docente da Uninove e secretário da Academia de Letras


Esteano o Brasil recebe a ONU e dezenas de milhares de visitantes de todo o mundo –diz-se que podem chegar a mais de cem mil pessoas! – para a COP30. Será emBelém, no Pará, em novembro. Mas o clima COP tem de contaminar todas as cidadesdo país. É a oportunidade para tratar dos assuntos mais sérios e que mais nosafligem neste primeiro quarto do século 21.

 

Umdeles, e talvez dos mais graves, é a precariedade do saneamento básico. A faltade cultura da política partidária e a ausência de educação de qualidadepropiciada à população, ambas fazem com que o gasto público se destine ainutilidades: shows, propaganda do governo, consultorias encomendadas, etc.Quando nada se faz para levar água a 32 milhões de brasileiros e tratar oesgotamento doméstico de outros 90 milhões.

 

Acada dia, despeja-se na natureza o equivalente a cinco mil piscinas olímpicasde esgoto sem tratamento. Por isso é que a água tem coliformes fecais, além dosresíduos de fármacos não eliminados no tratamento, cocaína – expelida na urina– e os malditos microplásticos. Estes já chegaram às artérias e a outros órgãoshumanos, inclusive atingiram o cérebro.

  

Emlugar de convescotes, de exibição de folclore, de viagens que emitem mais gáscarbônico que envenena a atmosfera, o clima de COP30 deve contemplar temasimportantes como esse: fazer o saneamento básico em todas as cidades. Cuidar doabastecimento de água. Plantar árvores, a tecnologia mais eficaz, mais barata emais inteligente para melhorar o clima. Contamos com inúmeras espéciesarbóreas, dos biomas que nos interessam e isso deve ser a preocupação maior dosmunicípios neste 2025.

  

Seo Brasil se tornar mais verde, haverá menos mortes, menos problemas mentais,menos miséria e menos depressão. Isso é cientificamente comprovado. E todospodem fazer alguma coisa por sua cidade. O verdadeiro herói em 2025, é aqueleque conseguir plantar mais árvores em todo espaço disponível. E ajudar aconscientizar a população de que a maior amiga da vida se chama ‘árvore’.

 

José Renato Nalini é Reitor daUNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Executivo dasMudanças Climáticas de São Paulo.  



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