Professores definem pauta de reivindicações da greve do dia 18
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino
Oficial do Estado de São Paulo) vai reivindicar na greve nacional da educação
marcada para o dia 18 de março reajuste salarial de 29,25%, carreira justa para
o magistério, não à militarização e privatização da escola pública, pela aplicação
da Lei 11.738 (Piso salarial e jornada do piso), contra o autoritarismo do
governo Doria e liberdade de organização e atuação sindical.
A informação é da
presidenta da entidade, a deputada estadual Professora Bebel (PT), que vem
mobilizando a categoria para esta greve, que será marcada por assembleia em São
Paulo, na Praça da República, a partir das 14 horas, seguido de ato público
unificado do funcionalismo, juventude e centrais sindicais.
Bebel
destaca que o governador do Estado de
São Paulo, João Doria, e seus principais secretários anunciam medidas que vão
prejudicar, e muito, a vida dos servidores públicos estaduais. “Por isso
aprovaram a PEC 18, da reforma da previdência dos servidores estaduais, abrindo
caminho para a instituição do subsídio, forma de pagamento até então permitida
apenas para cargos eletivos e instrumento central da chamada nova carreira, mas
vamos responder nas ruas a estes ataques e defender a nossa carreira”, diz.
De acordo com a
presidenta da Apeoesp, "nova
carreira" é um ataque e um engodo. “O pagamento por subsídio irá nos tirar
o direito à sexta parte, quinquênio, ALE (Adicional Local de Exercício), GTCN
(cursos noturnos) e quaisquer adicionais. Queremos uma carreira justa, que
valorize os professores desde o ingresso até a aposentadoria. Não aceitamos o
desmonte da nossa carreira!”, ressalta, destacando que neste movimento também
será defendido o Fundeb permanente e pela veiculação de recursos para a
educação.
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