Neste ano, o Dia Mundial da Prematuridade (17), traz como tema o “Acesso a Cuidados de Qualidade”. A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre os cuidados e prevenção do parto prematuro.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de bebês nascem prematuros. O Ministério da Saúde indica que, no Brasil, são 340 mil bebês prematuros por ano.
O nascimento prematuro ocorre quando o bebê nasce antes dos nove meses de gestação, podendo trazer riscos à saúde do recém-nascido devido desenvolvimento incompleto dos pulmões e cérebro, por exemplo.
A prematuridade tem diferentes causas. Entretanto, a presença de complicações médicas na mãe, como hipertensão, diabete gestacional ou infecções são as principais.
Além disso, os hábitos de vida também influenciam. Tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de drogas e a nutrição inadequada durante a gravidez podem causar a prematuridade.
Segundo Márcia Guzman, médica pediatra do Hospital Bom Pastor, em Guajará-Mirim (RO), o pré-natal é essencial para prevenir a prematuridade.
“Uma simples infecção urinária pode levar ao trabalho de parto prematuro. Os riscos aumentam quando as gestantes têm uma vida desregrada ao consumir álcool e tabaco. O pré-natal bem-feito pressupõe a realização de exames laboratoriais periódicos e ultrassonografia obstétrica”, explica a pediatra.
“Ao identificar qualquer anormalidade regular, a gestante deve ser orientada e acompanhada por profissional de atendimento de alto risco”, completa a especialista.
Assistência médica especializada
Referência na região, o Hospital Bom Pastor atende mães e mulheres indígenas que necessitam de cuidados médicos. A assistência é direcionada considerando a cultura das pacientes indígenas atendidas.
“Nossa equipe dá início ao atendimento e, em seguida, a gestante é direcionada para a Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) para realização de exames de ultrassonografia. Caso seja detectada qualquer alteração que possa causar um trabalho de parto prematuro, a paciente é encaminhada para o pré-natal de alto risco”, informa Márcia.
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