Cães-terapeutas do projeto Patas Solidárias fazem nova visita ao Hospital Municipal
Seis cães-terapeutas do projeto Patas Solidárias realizaram uma nova visita ao Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, nesta segunda-feira (25). Mais uma vez, os carismáticos animais percorreram diversas alas da unidade chamando a atenção de pacientes, acompanhantes e funcionários do HM. Neste ano, esta foi a terceira ação do projeto no hospital, já realizada também na Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) do município.
Conduzidos por seus tutores, os cães-terapeutas Tobias, Xubica, Aisha, Desmond, Julia e Browne circularam pelas alas 1 e 3, na recepção do Pronto-Socorro Infantil (PSI), nas salas administrativas e outras dependências do HM.
“Participar de um projeto como o Patas Solidárias renova nossas esperanças ao pensar em um tratamento digno e humanizado, já que a iniciativa traz bem-estar e cuidado aos pacientes. A presença dos cães-terapeutas também modifica a rotina do hospital, tornando-o mais leve, divertido e gerando nos pacientes a sensação de proximidade do lar”, afirmou Marcella Pozetti, diretora técnica do Hospital Municipal e uma das articuladoras da vinda do projeto Patas Solidárias ao HM, ao lado da nutricionista Andréia Rissati.
“Esta ação torna o ambiente hospitalar mais humanizado, e essa interação com os pets auxilia no processo terapêutico. Vale destacar que tudo é feito com base em normas sanitárias vigentes, e os profissionais atuam com os animais de forma segura, carinhosa e acolhedora”, disse o secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira.
Patas Solidárias
O projeto Patas Solidárias foi idealizado e criado pela veterinária Maria Laura Bignotto Pereira, entusiasta do conceito, embasado por estudos científicos, que preconiza que a vivência e o contato com cães desencadeia benefícios terapêuticos entre os pacientes.
Em 2019, ela reuniu um time de voluntários e seus cães com o objetivo de promover visitas regulares em hospitais, asilos, instituições assistenciais, unidades oncológicas e outros locais de acolhimento e/ou tratamento.
O convívio com cães, diz Laura, promove benefícios como a redução dos níveis de cortisol, a diminuição da pressão arterial, a liberação de hormônios do bom humor e bem-estar, a diminuição do período de internação e a melhora da recuperação do paciente.
Para integrar o projeto, o cão tem que ser obediente, dócil e ter idade acima de 1 ano, ressalta Maria Laura. Além disso, deve estar com a carteira de vacinas em dia, ser vermifugado, não ter doenças na pele e ter passado por banho higienizador pelo menos um dia antes da visita.
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