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Santa Bárbara,15/03/2025

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Fila do SUS: Ana Perugini conduz debate na Câmara de Hortolândia e pedidos por mais vagas

Redação
Fila do SUS: Ana Perugini conduz debate na Câmara de Hortolândia e pedidos por mais vagas Moradores cobram mais vagas no sistema público de saúde


Audiência pública foi realizada por meio da Frente Parlamentar do Sistema Cross, coordenada pela deputada



Em audiência pública promovida em Hortolândia pela deputada estadual Ana Perugini, vereadores, conselheiros e gestores municipais de saúde pediram ao Governo do Estado a abertura de mais vagas para atendimento de usuários da rede pública que precisam de consultas com especialistas, exames, tratamentos e procedimentos como cirurgias e hemodiálise, na RMC (Região Metropolitana de Campinas).

O debate, que reuniu representantes de 13 municípios do grupo metropolitano, ocorreu na noite de quinta-feira (13), no plenário da Câmara Municipal. A atividade foi realizada por meio da Frente Parlamentar do Sistema Cross/SUS, coordenada pela parlamentar na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).

Com a Câmara de Hortolândia lotada, os participantes também pediram transparência do Estado na disponibilização das vagas e a descentralização do Sistema Cross - ferramenta utilizada pela Secretaria Estadual de Saúde para estabelecer a ordem de atendimento dos pacientes na rede pública de saúde. Atualmente, a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde funciona em um prédio na capital paulista.

Coordenadora da frente parlamentar, a deputada Ana Perugini fez um retrospecto do trabalho do colegiado desde o lançamento, em junho de 2023, e cobrou, mais uma vez, a regulamentação da lei estadual 17.745/2023, que obriga a divulgação da ordem de espera de pacientes para realização de procedimentos pelo SUS.

“Os secretários de Saúde não sabem o número de vagas disponíveis para o município para cada especialidade. Como vão planejar e fazer gestão?”, questionou a parlamentar.

Para o secretário de Saúde de Hortolândia, Denis Crupe, além de transparência, é preciso discutir a oferta de vagas. “Você regula o que você tem. Então não adianta a gente ter uma central de regulação transparente e eficaz que não tem o que regular. Na RMC, temos em torno de 3,6 milhões de pessoas que têm como referência apenas dois serviços: o HC [Hospital de Clínicas] da Unicamp e o Hospital Estadual de Sumaré”, enfatizou Crupe.


Conselheira de saúde em Hortolândia, Maria Taveira afirmou que os conselheiros estão muito incomodados com a mortalidade de pessoas na fila do Cross na cidade. “Os nossos pacientes da oncologia são diagnosticados com um tumor pequeno, mas, quando vão ser atendidos, já estão com metástase; estão na fila da morte e não na fila do Cross”, disse ela.


De acordo com a vereadora Professora Roberta Diniz, “são 501 mulheres, em Hortolândia, na fila ginecológica e de miomas, esperando uma vaga no Cross”.

Uma das medidas defendidas para melhorar a eficiência da regulação de vagas, a descentralização é necessária, mas não é suficiente, de acordo com o médico e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Fabio Alves.


“O Estado está regionalizando, mas tem que ser mais do que é isso. Regionalizar não circunscrever. Regionalizar é operar para resolver o problema daquela região. Precisamos fazer esse debate, e os conselhos municipais de saúde têm papel importantíssimo nesse processo”, destacou Alves.


Também participaram da audiência pública o prefeito de Nova Odessa, Cláudio José Schooder, o Leitinho, além dos vereadores Clodoaldo Santos da Silva, Derli Bueno e Régis da Serralheria, de Hortolândia; Professora Juliana, de Americana; Marcelo Yoshida, de Valinhos; e Wal da Farmácia, de Monte Mor.




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